Temor de risco ou busca de um novo capitalismo? Os dois fatores impulsionam o ESG
Há alguns anos, preocupações ambientais e sociais eram pouco relevantes no ambiente de private equity. Mas, nos últimos dois anos, essa situação começou a mudar. As questões relacionadas a ESG viraram tema constante nas conversas sobre alocação de recursos, sejam de investidores institucionais nacionais ou estrangeiros ou de famílias, analisa Luciana Antonini Ribeiro, sócia-fundadora da EB Capital, em artigo publicado no site Capital Aberto.
Segundo ela, as motivações para essa mudança variam. Há um grupo que se preocupa com os critérios ESG de olho no risco. Temem que os ativos não preparados para as novas cobranças sofram desvalorização significativa.
Outros adotam o os critérios ESG por questões mais estruturais e de princípios. Eles buscam investimentos que contribuam para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Riscos climáticos puxam discussão de ESG
Luciana afirma no artigo que a maior pressão para a adoção de ESG está relacionada aos riscos climáticos. As tragédias ambientais recentes, como os incêndios na Austrália, o desmatamento na Amazônia, o desastre de Brumadinho (MG) e as extensas manchas de óleo no litoral brasileiro, soam como comprovação da urgência do tema.
“A adoção verdadeira do ESG pelas empresas e investidores atende a necessidade de transparência para o desenvolvimento de um ciclo virtuoso do capitalismo”, afirma Luciana no texto. “Imaginar o futuro que se deseja construir — mais diverso, livre de corrupção e respeitoso em relação à terra onde se pisa — é a sutileza dos novos portfólios de investimento. E eles têm força suficiente para provocar transformações.”
Leia o artigo na íntegra no site Capital Aberto.
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