Crise climática expõe a fragilidade do nosso modelo de urbanização (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

É possível tornar as cidades mais habitáveis, mas é uma corrida contra o tempo

A foto de Rafa Neddermeyer que ilustra este texto parece ter saído de um filme de ficção científica em que a Terra foi destruída e pouco restou dela. Na verdade, é quase isso: trata-se de um pátio de veículos próximo à Polícia Rodoviária Federal, em Porto Alegre. Naquele fatídico maio de 2024, a capital gaúcha viveu um trailer de um futuro distópico moldado pela crise climática e pelo aquecimento global.

Se a inação de parte da sociedade corrobora com esse futuro lamacento, é hora de nos insurgimos contra isso, buscando soluções que ajudem a enfrentar e reverter esse prognóstico. Garantir qualidade de vida para seus habitantes é o que se espera das cidades.

“Queremos reequilibrar o uso do espaço público: mais lugares para as pessoas e menos para os carros. Regenerar a natureza e a biodiversidade nas cidades, desenvolver mais vegetação e árvores, e oferecer cidades mais respiráveis”, defende o urbanista franco-colombiano Carlos Moreno, autor do revolucionário conceito da cidade de 15 minutos.

Exemplos desses esforços são vistos em todo o mundo – como cidades trocando grandes autopistas por áreas de convivência e circulação ativa. Com os esforços dos governos, engajamento da população e participação da iniciativa privada, é possível tornar as cidades mais habitáveis. É uma corrida contra o tempo – e, infelizmente, nem todos se deram conta disso.

Revista ESG Insights nº 2 – Cidades e urbanismo

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