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Ibama cria plataforma para acompanhar recuperação ambiental

Queimada na Amazônia: plataforma trará dados de áreas degradadas (Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real/Creative Commons)

Recooperar vai reunir dados de áreas degradadas ou alteradas para desenvolvimento de projetos ambientais

POR AGÊNCIA BRASIL

 

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anuncia a criação da Plataforma de Acompanhamento da Recuperação Ambiental (Recooperar). A ferramenta tem o objetivo de reunir dados de áreas degradadas ou alteradas para desenvolvimento de projetos ambientais. A norma que cria o Recooperar foi publicada nesta terça-feira (2/4) no Diário Oficial da União e entra em vigor no dia 15.

Além das ações de recuperação ambiental promovidas pelo Ibama, a Recooperar reunirá processos administrativos, inclusive municipais e estaduais, sobre áreas degradadas e dados geográficos como bioma e informações hidrográficas. Também trará definições como se pertence a uma unidade de conservação, territórios quilombolas, terras indígenas, ou se possui Cadastro Ambiental Rural (CAR).

De acordo com o Ibama, foram incorporadas informações sobre áreas embargadas, sobre Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (Prads) para reparação de danos ambientais, projetos de plantio compensatório e reposição florestal.

Migração para a nova plataforma

Atualmente, o acompanhamento de processos do Ibama é feito por meio da Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia). Nela estão disponíveis apenas consultas de processos por estado, município, data de cadastro, origem ou número do processo administrativo. Para a nova plataforma serão migrados os dados de outras plataformas do órgão, como o Cadastro Simplificado de Vetores do Ibama (CASV).

A iniciativa é uma estratégia de implementação da Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, também alinhada aos acordos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Desafio de Bonn e a Iniciativa 20×20, que têm como meta restaurar 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030.

Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real/Creative Commons
Queimada na Amazônia: plataforma trará dados de áreas degradadas

 

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