Maioria das companhias é dos Estados Unidos; Brasil fica fora da lista
O Ethisphere Institute, instituição que mede padrões éticos do setor corporativo, lançou em março a 17ª lista anual de Empresas Mais Éticas do Mundo. O ranking reconhece empresas que se destacam com práticas éticas que impactam positivamente funcionários e clientes e contribuem para um desempenho sustentável e lucrativo.
Para entrar na lista, a empresa passa por um processo de avaliação no qual são considerados ações ambientais e sociais, governança e graus de diversidade, equidade e inclusão.
A lista de 2023 conta com 135 empresas de 19 países e 46 setores. A maioria das empresas está localizada em países do hemisfério norte, com destaque para os Estados Unidos, Canadá e Irlanda. Apenas três países da América Latina possuem empresas que estão presentes na lista: México, com o Grupo Bimbo; Equador, com a Sertecpet; e Guatemala, com a Cementos Progreso.
Natura de fora
Neste ano, nenhuma empresa do Brasil entrou para a lista de Empresas Mais Éticas do Mundo.
A Natura, que é a única empresa brasileira que aparece com frequência na lista todos os anos, ficou de fora pela terceira vez. A empresa já entrou 12 vezes desde quando a lista foi lançada em 2007.
As empresas mais éticas do mundo
Confira as dez primeiras empresas mais éticas do mundo de 2023 e o setor em que atuam:
- 3M Company (Estados Unidos) – manufaturação industrial
- Accenture (Irlanda) – serviços de consultoria
- Archer Daniels Midland, ADM (Estados Unidos) – alimentos, bebidas e agricultura
- Aecom (Estados Unidos) – serviços de engenharia
- AES (Estados Unidos) – energia e serviços públicos
- Aflac Incorporated (Estados Unidos) – seguro de acidente e vida
- Allianz Life Insurance Company of North America (Estados Unidos) – seguro de acidente e vida
- Anywhere Real Estate Incorporated (Estados Unidos) – imobiliário
- Apple Incorporated (Estados Unidos) – tecnologia
- Aptiv PLC (Irlanda) – automotivo
Veja a lista completa das empresas mais éticas do mundo de 2023.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
- Resumo da semana ESG: pejotização, mulheres no trabalho e crise climáticaAssuntos em alta na semana ESG
- Entra em vigor lei que institui Política Nacional de Qualidade do ArÓrgãos ambientais farão o monitoramento da qualidade do ar no país
- Mulheres relatam alta de estresse dentro e fora do trabalhoJornadas longas e duplas e desafios relacionados à saúde mental e menstrual marcam trajetória das profissionais no Brasil e no mundo
- Logística e transporte podem atrasar transição energéticaMais de 60% do transporte de cargas no Brasil é realizado por rodovias e as ferrovias crescem pouco. O que é preciso mudar?
- Pejotização e precariedade no trabalho desafiam empresas na era ESGSegundo o IBGE, houve uma alta de 20,8% nas contratações PJ no país até abril de 2022 em comparação ao mesmo período no ano anterior
- Nem pop, nem tech: os impactos do agronegócio na AmazôniaUso indiscriminado de agrotóxicos na região Amazônica causa danos à saúde da população e ao ambiente
- Negros, indígenas e grupos minorizados são os mais atingidos pelo aquecimento globalO mundo não está avançando rápido o suficiente nas questões das mudanças climáticas
- Agenda ESG: cursos e eventos da semana – 29/4Novas formas de se especializar e garantir seu espaço na área ESG
- Resumo da semana ESG: descarbonização, jovem aprendiz, mudanças climáticas e ESGConteúdos de destaque na semana ESG
- Por que o Brasil opta por veículos híbridos e biocombustíveis para a descarbonização?Conselheiro do Movimento Baixo Carbono (MBCB) defende que o Brasil tem a capacidade de ser um grande protagonista na descarbonização