Autarquia alega “ausência de linguagem serena e moderada” no material de divulgação do fundo
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu nesta terça-feira (9/11) a primeira emissão de oferta pública do Rio Bravo ESG Fundo de Investimento (FIC-FI-Infra). O fundo da Rio Bravo – que tem entre seus sócios fundadores o ex-presidente do BC Gustavo Franco – conta com a BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários como administradora e a Warren Corretora como instituição intermediária líder.
Segundo a Superintendência de Registro de Valores Mobiliários da CVM, foram identificadas irregularidades em materiais publicitários, como “informação não contida no prospecto preliminar e/ou com potencial de induzir o investidor ao erro” e “ausência de linguagem serena e moderada”.
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A oferta se encontrava em análise na autarquia e com período de reservas aberto. A CVM determinou a imediata suspensão da oferta pela Rio Bravo por um prazo de até 30 dias. Caso as irregularidades não sejam corrigidas nesse período, a instituição poderá cancelar a oferta em definitivo.
A CVM também determinou que a Rio Bravo publique “imediatamente” um comunicado ao mercado, informando a decisão da suspensão. Até o momento da publicação inicial deste texto, a Rio Bravo ainda não tinha se pronunciado.
Atualização: a Rio Bravo publicou em seu web site uma errata do material publicitário.
Em Aviso ao Mercado de 1º de outubro (imagem no alto da página), a Rio Bravo informava que distribuição pública primária de cotas de emissão do Rio Bravo ESG Fundo de Investimento alcançaria um montante total de até R$ 150 milhões.
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