Analistas estudam fundos negociados em bolsa em busca dos mais associados a conceitos de ESG
Os fundos negociados em bolsa (ETF, Exchange-Traded Fund) têm se tornado uma opção para investidores que tentam orientar seus movimentos de olho em ativos comprometidos com critérios ambientais, sociais e de governança (ESG). Nos Estados Unidos, é cada vez maior o número de ETF que demonstram essa preocupação na composição do fundo, informa a Nasdaq.
Muitos ETF procuram evitar empresas com potenciais passivos que possam destruir valor. Assim, deixam de lado companhias com pegada de carbono muito elevada. Ou aquelas que atuam em segmentos controversos, como jogos de azar, armas de fogo e tabaco.
Mas cada fundo tem características próprias. O ETF Global X Conscious Companies (da KRMA), por exemplo, segue o Índice de Empresas Conscientes da Concinnity e avalia os ativos sob o conceito de triple bottom line. Ou seja, mede o retorno do ponto de vista financeiro, social e ambiental, informa a Nasdaq.
Critérios ESG para ETF
O serviço de análise ETFdb estuda os ETF levando em consideração 77 métricas de ESG. Elas estão divididas entre os aspectos ambiental, social e de governança.
Os critérios vão desde eficiência energética e consumo de carbono até violação de direitos humanos e direitos trabalhistas. Há também dados específicos. Por exemplo, indústrias de alimentos são analisadas de acordo com a receita gerada a partir de produtos saudáveis.
Dos 77 critérios, alguns são usados para compor o ranking dos melhores ETF sob o ponto de vista de ESG. Outros não entram no índice, mas ajudam investidores com preocupações específicas a verificar a qualidade do papel antes de tomar uma decisão de investimento.
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