Para 57% dos brasileiros ouvidos pelo Instituto Akatu, viver de uma maneira mais saudável e sustentável é “muito caro”
Os altos valores são um obstáculo para a adoção de estilos de vida que resultem em impactos positivos para as pessoas e o meio ambiente. A pesquisa Vida Saudável e Sustentável 2023, realizada pelo Instituto Akatu e pela GlobeScan, revela que 57% dos brasileiros alegam ser “muito caro” viver de uma forma mais sustentável. A média global é de 49%.
O estudo mapeou 31 países e buscou contemplar os diversos ângulos dos hábitos de compra e consumo de um produto, mostrando que essa percepção de “caro” pode estar atrelada a uma visão equivocada dos conceitos de sustentabilidade.
Barreiras e relação da geração Z com a sustentabilidade
Outras questões importantes foram apontadas como barreiras para o consumo consciente e a prática de sustentabilidade no país, como a falta de apoio do governo (49%) e das empresas (40%).
Outro empecilho está na falta de informação: 28% dos brasileiros afirmam não saber como viver de uma maneira que traga impactos positivos para si, para outras pessoas e para o meio ambiente. O índice aumenta para 34% entre os jovens da geração Z, nascidos a partir de 2000.
O estudo apontou que a sustentabilidade não faz parte das prioridades e pensamentos cotidianos dessa faixa etária. A pauta acaba sendo colocada como distante e futura por razões como procrastinação e priorização da subsistência.
Brasileiros se preocupam com sustentabilidade e gostariam de mudar os próprios hábitos
Embora não seja o foco das gerações mais novas, a sustentabilidade faz parte dos pensamentos dos brasileiros em geral. Ao todo, 73% dizem estar fazendo tudo o que podem para proteger o meio ambiente e a natureza.
Outros 82% querem reduzir bastante seu impacto pessoal sobre o ecossistema – número acima da média global. O relatório aponta que essas práticas deveriam ser incentivadas por empresas e pela sociedade civil.
Cerca de sete em cada 10 brasileiros gostariam de ser mais saudáveis e seis em cada 10 gostariam de ser mais sustentáveis. No entanto, apenas três em cada 10 fizeram mudanças concretas nos últimos meses tanto por saúde quanto por sustentabilidade.
Confira a pesquisa na íntegra.
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